Depois do investimento que proporcionou maior segurança nas operações do aeródromo Santa Maria, em Campo Grande, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), levará melhorias a mais quatro aeródromos do interior de Mato Grosso do Sul.
Os próximos a receberem os investimentos são os aeródromos de Jardim, Paranaíba, Cassilândia e Naviraí, que estão em fase de contratação de projetos. O superintendente da Viário da Seinfra, Derick Machado, responsável pelos aeroportos do Estado, explica que o principal objetivo é a expansão da operação em cada região onde os aeródromos estão instalados. “A estrutura que temos nos aeródromos foram pensadas há muito tempo e, hoje, a aviação e os aviões são outros e exigem que tenham estruturas diferentes”, pontuou.
Aeródromo de Cassilândia é um dos que receberão melhorias (Foto: Divulgação/Agesul)
Segundo Derick, esses projetos irão além da restauração das pistas, visando também a ampliação de acordo com as operações locais. “Não tem como prever, ainda, quanto será a ampliação de cada um, por isso a contratação do projeto para entender a necessidade de cada aeródromo”, acrescentou.
Hoje, as pistas dos aeródromos citados têm as seguintes dimensões: Jardim (950mx10m), Paranaíba (1.320mx23m), Naviraí (1200mx23m) e Cassilândia (1.081mx18m).
Renato Marcílio, secretário da Seinfra (Foto: Chico Ribeiro)
O secretário de Estado de Infraestrutura, Renato Marcílio, destaca que os investimentos nos aeródromos são estratégicos para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. “Precisamos olhar sob a perspectiva de que a aviação traz desenvolvimento, atraindo investidores, empresas e indústrias gerando, consequentemente, emprego para a população. É importante destacar também que esses investimentos serão aplicados de acordo com a necessidade de cada região, para que possamos oferecer boas condições de tráfego nesses aeródromos”, disse o titular da Seinfra.
Os extratos para a contratação dos projetos já foram publicados no Diário Oficial do Estado para que, posteriormente, sejam feitos os orçamentos e executadas as obras.
Joilson Francelino, Seinfra
Foto destaque: Saul Schramm/Arquivo