Campo Grande (MS) – Prestes a se tornar realidade, o Aquário do Pantanal sem dúvida impressiona pela grandiosidade de sua estrutura física, e sua magnitude ainda se destaca pelos equipamentos que já estão instalados no local. O gerente do maior aquário marinho da América Latina (AquaRio), Rafael Franco, esteve em Campo Grande nessa semana para visitar as obras do Aquário do Pantanal. A primeira impressão, segundo ele, foi a melhor diante dos equipamentos e do maquinário que vai movimentar cinco milhões de litros de água diariamente nos 32 tanques que irão compor o empreendimento.
“O que vocês têm em mãos é tudo ótimo, equipamentos importados, até mesmo as tubulações são importadas. Tudo corrobora para que esse seja um aquário de sucesso. Vocês têm um diamante que precisa ser lapidado”, ressaltou Rafael, se referindo à finalização da obra.
Idealizado para ser o maior aquário de água doce do mundo, o empreendimento recebeu os mais conceituados equipamentos do mercado. “O nível dos materiais é perfeitamente equiparável aos melhores do mundo; nível europeu, americano. Tudo aqui é da melhor qualidade. Não existe nada no Brasil comparável a esse aquário, já que o do Rio de Janeiro é de água salgada e o daqui é de água doce. Mas ambos são aquários completamente diferentes para a realidade brasileira. É um nível americano, europeu, não só em tamanho, mas pela complexidade e qualidades dos sistemas”, disse Rafael. O gerente, que é biólogo marinho, explicou que dentre tanques, tubulação, vazão das bombas e até o sistema de filtragem, tudo eleva a obra ao mais alto nível de qualidade.
“É importante ressaltar que, além de ter os melhores equipamentos instalados, o Aquário é um centro de estudos e pesquisas. Trata-se de um empreendimento turis-científico da biodiversidade pantaneira que visa o desenvolvimento, preservação, divulgação e uso sustentável deste bioma”, explicou o vice-governador e secretário de Infraestrutura, Murilo Zauith.
O Aquário do Pantanal
Instalado no Parque das Nações Indígenas, principal cartão postal de Campo Grande, o centro de pesquisa contará com 32 tanques (24 internos e oito externos) da ictiofauna pantaneira (peixes e répteis), mais de 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat. O objetivo é fazer do espaço um centro de referência em pesquisas e, para isso, o empreendimento também terá um museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores.
Luciana Brazil, Agência de Gestão de Empreendimentos (Agesul)
Foto destaque: Moisés Silva.